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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capítulo 25

Sinto alguém me agarrando pela cintura e beijando meu pescoço. Na hora, me arrepie e tomei um baita susto. Como eu sabia que era o Luan, virei e dei um tapinha em seu ombro.
-Cê tá louco homi? Quer me matar do coração? (risos)
-Ficou bravinha foi? (risos)
-Para Luan, desse jeito a gente não almoça hoje.
-Vai demorar muito, acho que tem outra coisa bem mais gostosa pra comer.
-O que?
-Você.
Ele falou no meu ouvido, depois de dar uma mordida leve.
-Ei, para com isso seu tarado. Sai daqui Luan.
Falei, fingindo um tom de brava.
-Nossa, desculpa.
Ele falou enquanto me soltava e saia da cozinha. Antes dele passar da porta, eu fui correndo e pulei em suas costas.
-Sabia que você não ia aguentar ficar longe de mim. (risos)
-Nem se acha, né?
-Claro, não estou perdido.
-COMO É QUE É? VAI SER ASSIM? POIS O SENHOR, VAI FICAR DE CASTIGO. VAI FICAR SOZINHO LÁ NA SALA, ATÉ EU TERMINAR O ALMOÇO.
Desci das costas do Luan e voltei pra cozinha, tentando segurar o riso. Fui procurando algumas coisas e consegui ingredientes para fazer um macarrão com um monte de coisa. Ia colocar carne moída, só que coloquei frango, por causa do Luan. Não demorou muito e estava pronto. Coloquei na mesa da cozinha e fui até a sala chamar o Luan. Quando chego lá, me deparo com a seguinte cena: Luan só de bermuda, com o cabelo todo molhado, sentado no sofá e tocando violão. Fiquei parada prestando atenção e consegui perceber, que ela estava tocando Incondicional e ao mesmo tempo, cantando baixinho. Assim que ele terminou, abri um sorriso involuntário e ele percebeu que eu estava a lhe observar. Colocou o violão sobre o sofá e veio até mim.
-Ta calminha agora?
Ele falou enquanto acariciava meu rosto e ria de mim.
-Para com isso. (risos)
-Só tem um jeito de eu parar.
-É? Como?
Luan foi se aproximando do meu rosto e me beijou. Foi um beijo calmo e com carinho. Paramos de nos beijar, pela falta de ar e fomos para cozinha.


CONTINUA!

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